Longroño é um cidade grande, acho q só perde pra Burgos, muito bonita mesmo. No albergue já nos avisaram que o albergue de Najera estaria fechado! 3 opções: 1 - ficar antes 11 Km em Ventosa, 2- avancar 6 km ou 3- ficar em Najera em algum hostal. Arrisquei ir p Najera mesmo. Sai as 5:45 da manha, acordei com o barulho da Vanessa, ela e Raquele querem correr pois querem chegar em Santiago dia 5, vao ter que correr muito. Sai sozinha sem cafe com meu chocolate na mão, e encontrei Raquele esperando Vanessa, segui na frente, elas logo atrás, fomos saindo juntas de Longroño, sáo 2 km dentro da cidade para sair. Os jovens estavam voltando das baladas. Logo aparecem as pragas dos franceses chatos. Ainda no escuro passamos por um bonito parque para passeio do povo da cidade.

Depois mais e mais caminhos planos no meio das videiras, essa paisagem
já está cansando. É sempre a mesma. Entáo comecei a olhar para os
detalhes tipo, flor, pássaro, as pegadas do peregrinos da frente,
enfim...Náo parei até Navarrete, foram 12,8 km em 3 horas e pouco,
cheguei as 9 lá onde tomei café com leite e um pao com chocolate e
encontrei todos os conhecidos. Saí as 9:30 de Navarrete, confesso que
nao olhei direito a cidade, essas cidades menores sao sempre todas
iguais, casas bonitas de pedra, igreja bonita, praca bem cuidade,
etc...passei reto e fui direto, 12 km até Najera.
Fui que fui. Lá pelas 11 hs comi meu bocadillo (sanduiche) de queijo que comprei em Naverrete mas nao quis parar, comi andando. Estava ficando cansada e preocupada em não encontrar lugar pra dormir, todos os franceses e etc..me passando....fui ficando cansada. Estava nublado e batia um vento contra. Lá pelas 11:30 (tudo isso sem relógio, só pelo timing da caminhada) comecei a passar mal: tonturas, enjôo, algo me fez mal e eu estava me forcando muito. Parei um pouco, um senhor agricultor parou e puxou assunto...mas fiquei só 5 minutos, estressada que sou, recomecei a andar bem devagar, bebi agua e fui melhorando...Acho que errei ao comer andando, mas eu queria chegar logo, queria sair do mormaço, do vento e da monotonia deste caminho. Jorge e Arimei me passaram e disparam na frente. Encontrei uma garota que parece chinesa parada, machucada, falei com ela em inglês mas acho que nem inglês ela entende...disse que estava td OK, então segui, lá na frente vi que perdi meu chapéu, ia voltando e ela ja vinha me trazendo o chapéu. Parece ser boa gente mas nao abre a boca , fica difícil. A chega da Najera foi a pior até agora, cansadíssima, com fome e sem saber se teria onde dormir. Encontrei um espanhol e procuramos juntos pelo ginásio de esportes da cidade, onde poderiamos dormir no chão, em colchonetes, mas estava fechado, seguimos em frente ate o centro da cidade. Já tinha peregrino voltando dizendo que nao tinha lugar...etc, bateu desespero, mas perguntei pra um senhor (os senhores dão boa informação) onde haveria um hostal, ele me disse, outros ouviram, entao disparei na frente com medo de ficar sem cama...fui praticamente correndo, nessa hora o cansaco some. Qdo chegeui era um bar, se fazia a check-in ali mesmo no balcão do bar. A dona disse só ter quarto de 3 e 4 lugares, os de 3 é 66 euros!!!!!!!!!A sorte é que vi entrando, perdidos um brasileiro, Marcos com um estrangeira da Nova Zelandia, e os chamei. Fechamos o quarto, 22 para cada. Um delìcia o hotel, muito conforto. Tiramos varias fotos.
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