Tomei café dado pelo albergue: pão com margarina, nescafé e leite e tb geléia de pêssego, muito comum aqui. Saí as 6:30 junto com vários. Estava chovendo. Coloquei a capa fina , estava frio, coloquei os dois casacos e toca. Estava 5 graus segundo um espanhol. Com minha calça de moleton, e todos os casacos, fiquei bem. Caminhando eu suava debaixo dessa roupa toda. Fui bem, a chuva era fina e parava, as vezes. Nao fiquei muito molhada, mas meus pés estavam gelados com as duas meias. Na cidade Tosantos parei para um bom café cortado ( o nosso pingado) e esquentar um pouco. O bom da chuva é que naturalmente se aumenta o ritmo sem cansar. O caminho foi gostoso e bem variado onde teve de tudo um pouco: bosques, subidas, descidona, chuva, frio, sol, calor. Me sentia muito melhor do que ontem, me sentia mais segura. Cheguei cedo em San Juan de Ortega, outra cidade emblemática do caminho, onde no passado havia um padre chamado Jose Maria que dava sopa de alho e bençãos aos peregrinos. Ele já morreu mas a tradiçao continua. Passei por lá as 11:45, este seria o destino final do dia mas resolvi avancar mais um pouco, 3 km.
Eu já sabia dessa possibilidade pelo guia e também o Sérgio de Brasilia me enviou um email avisando que tinha bons albergues particulares em Ages. Então segui, nao chovia mais, abriu um solzinho, tive que tirar um casaco - o corta vento. O Caminho era por lindos bosques e fácil. Cheguei em Ages às 12:30
Foram 27 km. Dei uma olhada no albergue municipal, 7 E e ruim, o particular 10 E com café da manhã, muito bom. Na hora da entrada encontrei um brasileiro chamado André, de Recife que conhecia a Inês e havia andado com ela por um tempo.....
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